Leituras de Ilca #31
Meu nome é Mabel, e vou morrer em um ano. Desculpe o tom direto, mas acho que esse fato não o afetará tanto quanto a mim. Para ser sincera (e já não preciso ser polida), a morte iminente não tem o peso que presumi ter. De modo torto, é até leve, acho. Prefiro pensar assim. O que fica, aquilo para o qual sou obrigada a acenar em um gesto de adeus, é o que dói mais. Mas, vamos lá. Não tenho uma grande história para contar. Aqui, você não vai encontrar dragões, nem vampiros, nem mesmo aquelas paixões arrebatadoras que começam na página dezessete e seguem enroladas até a duzentos e trinta e seis. É, definitivamente, minha biografia não tem potencial para um best seller. Essa história não é sobre a minha vida, nem sobre a minha morte. São apenas os dias que restam, vividos ao lado das melhores pessoas, com base em algumas coisas que eu listei, apaguei, listei de novo, mudei a ordem e, agora, fazem parte da lista que considero perfeita sobre coisas para fazer antes de morrer. Não possui 1001 itens, visto que não tenho isso de dias; não tenho, de fato, poder sobre a lista. Ela o tem sobre mim.
Bem vindos ao "Românticas Digital"!
Sempre que pudermos, traremos a resenha de um e-book pra vocês!
Espero que gostem!
E se no meio do seu futuro promissor você recebesse um prazo de validade?
Foi o que aconteceu com Mabel no auge dos seus vinte e pouco anos e na época de sua formatura em pedagogia. Dentre a consolidação da melhor época em sua vida , ela se vê diante da perda próxima do seu tão amado mundo.
Grudada com seus melhores - Nina, Demerval e, Gilson ,Cássio - conheceu ainda no primeiro dia de faculdade. Juntos na descoberta de uma nova cidade eles exploram suas descobertas ao máximo. A descoberta de um câncer sem possibilidade de tratamento deixa Mabel sem saber para onde ir. Após diversos questionamentos e tentativas de aceitar o inevitável, Mabel resolve escreve uma lista das coisas que realizar até a sua morte.
Dentre esses sonhos e desejos ainda não realizados, aprendemos que a vida deve ser vivida da melhor forma mesmo diante de circunstâncias desesperadoras. Mesmo que seja a última vez que vejamos o sol,ele deve ser visto da melhor maneira que podemos experimentar. Quanto tempo ainda tenho de vida? Essa resposta não só a Mabel não tinha,como nos também não a temos .
Mas temos a possibilidade de fazer nossa humanidade experimentar a magnitude de uma existência com sentido. Junto com Mabel façamos a lista da nossa vida e abracemos cada segundo que nos resta.
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