Leituras de Tânia nº 58
Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha Becky é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer.
O que pode um pai quando sua filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada?
Apesar de sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, e histórias, e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescença.
E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz.
Becky está doente. Sua leucemia atinge sua fase final e apenas as histórias criadas por seu pai a fazem mais feliz. Tamarisk é o seu refúgio, sua renovação de forças e quando ela consegue de forma mágica,ser transportada para lá, literalmente encontra sua cura.
Ao perceber que tudo o que ela criou com o pai, no seu mundo particular de Tamarisk está sendo atingido, o seu pai descobre a conexão entre o real e o imaginário, entre sua filha e o faz de conta.
Convencido de que é a única alternativa de ver sua filha feliz e curada, seu pai Chris tenta convencer Polly, a mãe e ex-posa intransigente a permitir que Becky se integre ao mundo de Tamarisk para que possa viver em paz, alegre e com saúde,mesmo sendo necessário aos pais abrir mão de sua presença.
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