E na ressaca futebolística eis os mais recentes lançamentos da Bertrand Brasil
Nell Leyshon - a cor do leite
Indicada aos principais prêmios literários do planeta, tendo grande repercussão na mídia norte-americana e na europeia, Nell Leyshon surpreendeu a todos com a cor do leite. A protagonista Mary apresenta uma história sensível de superação e de coragem, com um final que vai chocar até o mais frio dos leitores.
1831. uma menina de 15 anos decide escrever a própria história. mary tem a língua afiada, cabelos da cor do leite, tão brancos quanto sua pele, e leva uma vida dura, trabalhando com suas três irmãs na fazenda da família. seu pai é um homem severo, que se importa apenas com o lucro das plantações. contudo, quando, mesmo sem querer, é enviada ao presbitério para cuidar da esposa do pastor, mary comprovará que a vida podia ainda ser pior.
escrito em primeira pessoa e todo em letras minúsculas, o texto possui estrutura típica de quem ainda não tem o pleno controle da linguagem. a jovem narradora intercala a história com suas opiniões – considerados por alguns críticos os trechos mais angustiantes da obra.
Nell Leyshon nasceu em Glastonbury e vive atualmente em Dorset, na Inglaterra. É romancista e dramaturga. Seu primeiro romance, Black Dirt, publicado em 2004, foi indicado ao Orange Prize e ficou entre os finalistas do Commonwealth Book Prize. Entre suas peças, estão Comfort me with Apples, que ganhou o Evening Standard Award, e Bedlam, que em 2010 a fez se tornar a primeira mulher a escrever uma peça para o Shakespeare's Globe, um programa internacional de incentivo à disseminação da obra de Shakespeare. Escreve para a BBC Radio 3 and 4 e ganhou o Richard Imison Award por sua primeira peça escrita para o rádio.
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Vanesssa Gebbie - O Conto do Covarde
Aclamada por suas histórias curtas premiadas e por ter vencido o prêmio Novel in a Year, do Daily Telegraph, Vanessa Gebbie apresenta o romance O conto do covarde. Com uma história ímpar, muita emoção e uma técnica impressionante, a obra foi considerada por muitos críticos um dos melhores lançamentos de 2011.
Além da sensibilidade do texto e de personagens cativantes, o livro dialoga com o leitor ao longo de toda a história, proporcionando a nítida sensação de que ele faz parte da trama. Ele vai rir, surpreender-se, chorar, angustiar-se, e terá certeza de que está decidindo os rumos dos personagens junto com os próprios.
O menino Laddy Merridew foi enviado para morar com a avó em uma pequena comunidade do País de Gales. Lá, inicia uma improvável amizade com Ianto Passchendaele Jenkins, o mendigo contador de histórias da cidade que é guardião do legado da Gentil Clara, uma antiga mina da região que explodiu há muitos anos e deixou marcas nas gerações futuras. Por meio das histórias do amigo, Laddy é envolvido pelo passado da cidade e pelos enigmas do presente.
Os homens da cidade – assim como as mulheres que os geraram, as que casaram com eles e as que lamentaram suas mortes – estão interligados pelos ecos da tragédia da Gentil Clara e pela misteriosa figura de Ianto Jenkins, cujas histórias de lealdade e traição, perda e amor, formam uma inesquecível e fascinante colcha de retalhos.
nasceu no País de Gales e começou a escrever em 2002. Autora de duas coletâneas e editora colaboradora de um livro sobre escrita criativa, ela ganhou diversos prêmios por suas histórias. Uma passagem de O conto do covarde venceu a competição “Novel in a year”, do Daily Telegraph. Atualmente, Vanessa vive em Sussex, Inglaterra.
Para mais informações, visite o site da autora: www.vanessagebbie.com
K. J. Wignal - Sangue
Vol. 1 - Trilogia O Vampiro de Mércia
Quando publicado, Sangue, primeiro volume da trilogia O Vampiro de Mércia, tornou-se sucesso imediato de vendas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. K.J. Wignall surpreendeu os mais ardorosos fãs de fantasia ao criar um universo onde o vampiro distancia-se do perfil sentimental dos dias de hoje e se aproxima da versão mais famosa delas: o sombrio Conde Drácula.
1256. Will estava destinado a ser o Conde de Mércia, mas não viveu o bastante para herdar o título, já que foi acometido por uma estranha doença aos 16 anos de idade. Mesmo assim, apesar de sua morte – e de seu enterro –, ele não está nada morto. Ao longo das páginas, o leitor vai compreender um pouco sobre esta condição de Will. Descobrir que ele está existindo entre a vida e a morte. Ocasionalmente hiberna, sempre esperando que a morte lhe chame e, toda vez que desperta, enterrado no solo, tem uma breve lembrança do primeiro pânico que sentiu em 1349.
Sangue apresenta como um de seus principais diferenciais o fato de ser mais macabro e sombrio do que as obras atuais do gênero. Para Wignall, o romantismo é importante, mas nunca deve se sobrepor ao enredo. Assim, ele elaborou cenas angustiantes, como as que o protagonista enfrenta sempre que desperta das hibernações, além de ambientes sinistros e escuros e personagens bem-construídos, perversos e sem escrúpulos.
Próximo volume: Alquimia
nasceu na Bélgica, embora seus pais fossem ingleses. Filho de um militar, ele morou em diferentes lugares até sua família voltar para a Inglaterra, onde vive até hoje. Formado pela University of Lancaster, é autor de vários thrillers e contos adultos – assinando como Kevin Wignall –, e teve seu trabalho publicado em diversos países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão, Finlândia, Rússia e Polônia. Sangue marca sua estreia no Brasil, e é o primeiro livro da trilogia O Vampiro de Mércia. Para mais informações, visite o site do autor clicando AQUI conheça também a home page do livro em português
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Ernest Hwmingway - Ter e não ter (mais uma capa maravilhosa)
Ter e não ter, sétimo título de Ernest Hemingway relançado com novo projeto gráfico, é seu único romance ambientado em cenário americano e uma das poucas obras a indicar alguma preocupação com assuntos políticos. Escrito em 1944, o livro tem um ambiente tipicamente hemingwayano: à exceção da primeira parte, que se passa em Havana, as demais têm como pano de fundo regiões tantas vezes por ele percorridas em seu barco de pesca, o Pilar.
O capitão Harry Morgan, personagem central da história, pode ser visto como um dos muitos alter egos do autor. Ele não era, porém, um homem que se deixasse envolver por questões ideológicas. Sempre às voltas com problemas financeiros, ele vivia da própria competência profissional, da audácia, da ânsia de liberdade. Era um solitário, um durão, um realista que enfrentava bons e maus momentos com a mesma tranquilidade, mas também com a certeza de que um homem solitário está sempre fadado a ter um fim trágico.
é um dos pilares da literatura contemporânea mundial. Nascido em 1899, começou a escrever aos 18 anos para um jornal. Quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, alistou-se como voluntário, tornando-se motorista de ambulância para o Exército da Itália. Após ser ferido, recebeu uma condecoração do governo italiano. Ao voltar para os Estados Unidos, trabalhou como repórter para jornais americanos e canadenses, e então voltou para a Europa, cobrindo eventos como a Revolução Grega. Durante os anos 1920, tornou-se membro do grupo de expatriados americanos em Paris, o qual ele descreveu em seu primeiro livro, O sol também se levanta (1926). Ernest Hemingway foi agraciado com o Nobel de Literatura em 1954 e faleceu em 1961.
Andrea Bocelli - Luciano Pavarotti, um mestre para todos
Neste delicado álbum de recordações e de histórias, Luciano Pavarotti, um mestre para todos, Andrea Bocelli, em depoimento recolhido por Giorgio De Martino, narra a vida de um homem atencioso e irônico, enamorado dos Estados Unidos e das mulheres, apaixonado por pintura, por cavalos e pela boa mesa. Entremeando-os com retalhos de sua própria biografia, o intérprete de Vivo per lei nos revela os aspectos mais íntimos e desconhecidos do profundo vínculo de amizade que o uniu ao “rei dos tenores”.
A história avança por meio de momentos da vida de Big Luciano – como era conhecido Pavarotti –, de curiosidades do meio musical e de encontros com personalidades, além de experiências do próprio Bocelli, em que ele mostra o porquê do tenor ter se tornado o maior de todos os tempos.
Luciano Pavarotti, um mestre para todos é uma narrativa sobre a vida do tenor mais famoso que já existiu, mas também uma análise, uma confissão do que este representou para o próprio Bocelli e como o influenciou em sua carreira. Uma obra dedicada, com extrema gratidão, à amizade.
é um dos tenores mais amados no mundo. Tendo de início obtido uma vasta notoriedade graças à vitória, em 1994, no Festival de Sanremo, desenvolveu paralelamente seu fulgurante percurso clássico, enfrentando no palco — sob a direção de Lorin Maazel, Seiji Ozawa, Zubin Mehta, Fabio Luisi — os títulos do grande repertório lírico: de Macbeth e Il Trovatore a Madame Butterfly, La Bohème e Tosca, até obras-primas francesas como Werther, Romeu e Julieta e Carmen. Voz de timbre aveludado e versátil, que ressoa em mais de 80 milhões de discos, impôs-se por toda parte como testemunha da mais alta tradição vocal italiana. Entre os incontáveis reconhecimentos, a estrela que, desde 2010, brilha em sua homenagem na Calçada da Fama de Hollywood. Artista de excelência, dos concertos diante de multidões oceânicas, Andrea Bocelli ultrapassou todos os recordes discográficos. Seu CD Arie Sacre (sob a batuta de Myung-Whun Chung) é o mais vendido álbum clássico já gravado por um artista solista.
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