Leituras de Rebecca nº91
Todo mundo tem uma amiga que vive procurando defeito em todos os pretendentes. Um é alto demais, o outro é baixinho; um terceiro não é suficientemente bem-sucedido. E tem ainda aquele que é perfeito demais... A expectativa por uma boa companhia é tão grande que a cabeça da mulher se enche de dúvidas: “Ele é a pessoa certa para mim? Ele é O CARA!? Será que existe Príncipe Encantado? Pior ainda: será que fiquei esperando tanto que não reparei quando ele passou por mim?”. Talvez o homem que a sua amiga – ou você, mesmo que não admita – tanto espera não exista. E talvez você nunca tenha pensado nisso. Ninguém é perfeito. Todos têm defeitos — sim, inclusive as mulheres! Mas são justamente as pequenas diferenças que deixam tudo mais interessante.
Quando peguei esse livro pensei "Ok, mais um livro de auto-ajuda" mas não foi bem assim. A primeira surpresa foi logo no início, ao descobrir que a autora não era casada, nem nunca foi. Como assim ela podia escrever sobre encontrar o homem ideal se nem essa experiência ela tinha?
No decorrer do livro não vi nada de auto-ajuda, na verdade li o relato de uma mãe solteira de 41 anos que testou diversas formas de encontrar o homem ideial, algumas delas não muito populares aqui no Brasil, incluindo agências de encontros, sites e blind dates. Tudo isso para trazer a realidade para quem ainda não tinha nem pensado em tentar essas coisas. Já pensou em pagar 3.500 dólares para conhecer alguém? Pois é, ela foi fundo na investigação e descobriu que há todo um comércio que gira em torno desse público.
O livro é uma investigação sobre o que se tornou o romance no nosso tempo. Uma época em que muitas mulheres conquistaram sua independência mas ainda querem o príncipe encantado. Nesse livro, no lugar de parábolas e historinhas edificantes, temos relatos reais de mulheres que conseguiram, ou não, seu par ideal.
Eu gostei muito do livro, ele te traz para a realidade e força a repensar todas as coisas na sua lista para o par perfeito! Ele desmonta a ideia, muito enraizada na nossa cultura, de que o homem tem que ser igual aqueles da novela ou do conto de fadas.
Recomendo para quem quer sair da Friend zone.
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