Dias perfeitos, de Raphael Montes
Aos vinte anos, o carioca Raphael Montes impressionou crítica e público com Suicidas, livro finalista de diversos prêmios literários, entre os quais o prêmio São Paulo de Literatura e o Machado de Assis, concedido pela Biblioteca Nacional. Aos vinte e três anos, escreveu este Dias perfeitos, seu segundo romance. A exemplo do anterior, traz suspense, violência, diálogos ágeis, trama vibrante e pleno domínio do andamento narrativo. Mas agora as doses de ironia e perversidade são redobradas, num mergulho pela psique de um assassino metódico, engenhoso e sobretudo apaixonado.
Almanaque 1964, de Ana Maria Bahiana
Em 1964, o mundo fervia. O Brasil começava a viver sob uma ditadura militar desde que, em 31 de março, o Exército tomara o poder, sufocando a democracia e restringindo diversos direitos individuais. Tudo mudava. No exterior, a Guerra do Vietnã, a tensão entre as potências que detinham a bomba atômica e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos mostravam um mundo em convulsão. E não só na política. Antigos valores ruíam, anunciando um mundo novo – para o bem e para o mal. De Nara Leão a Bob Dylan, de Chico Buarque aos Beatles e Rolling Stones, passando por Glauber Rocha, os filmes de 007, o monoquíni, o frescobol em Ipanema – tudo na cultura e na sociedade daquele ano parecia estar em plena efervescência.
Este é o universo que Ana Maria Bahiana recupera – com inteligência e texto pop, rigor no tratamento dos fatos e atenção àquelas deliciosas miudezas que ajudam a retratar uma época – no Almanaque 1964. Lançando mão da linguagem mais descontraída do almanaque, com muitas fotos, texto leve e altamente informativo, o volume é um passeio delicioso e instrutivo por um tempo que ajudou a definir, com violência, paixão, som e fúria, o mundo de hoje.
Caninos em família, de Kevin Wilson (Tradução de Alexandre Hubner)
Annie é uma atriz de cinema com alguns bons papeis no currículo e uma indicação ao Oscar, mas o aspecto mais comentado de sua carreira é a série de fotos que vazou na internet e em que ela aparece de torso nu. Buster escreveu um romance mediano, sobrevive de bicos para uma revista e acaba de ser atingido no olho por um tubérculo fumegante durante a pesquisa par uma matéria sobre canhões de batata. Para além do infortúnio, eles têm algo mais em comum: Annie e Buster são irmãos. Filhos do casal de artistas perfomáticos Caleb e Camille Caninus, cresceram participando das perfomances radicais dos pais, cujo objetivo era gerar o caos e em seguida desaparecer de cena. Nesse ambiente, parece natural que Annie e Buster não tenham desenvolvido a capacidade de conduzir a prórpia vida. Mas agora que a confusão se instalou, o caminho de volta ao universo paralelo dos pais parece ser a única saída. Os combalidos Caninus, entretanto, têm outros planos para a velhice – e desta vez tudo indica que as crianças não foram incluídas no programa.
Histórias de Mix, Max e Mex, de Luís Sepúlveda (Ilustrações de Noemí Villamuza / Tradução de Eduardo Brandão)
Mix e Max eram amigos inseparáveis, como só um garoto e um gato podem ser. Enquanto Max estava na escola, Mix protegia os cereais preferidos de seu dono; enquanto Mix passeava pelos telhados da vizinhança, Max enchia o pote de comida de seu parceiro – e assim, lado a lado, eles cresciam.
Acontece que o tempo dos gatos é diferente do tempo das pessoas, e quando Max se tornou um jovem cheio de planos, Mix já estava velho e mal conseguia enxergar. Mas, sem poder se aventurar pelos terrenos vizinhos, ele não imaginava que conheceria um rato tagarela disposto a lhe mostrar com palavras tudo aquilo que seus olhos não viam mais – e muito menos que esse rato pudesse virar seu companheiro leal e fazê-lo sentir-se feliz mais uma vez. Esse era o Mex.
Aos vinte anos, o carioca Raphael Montes impressionou crítica e público com Suicidas, livro finalista de diversos prêmios literários, entre os quais o prêmio São Paulo de Literatura e o Machado de Assis, concedido pela Biblioteca Nacional. Aos vinte e três anos, escreveu este Dias perfeitos, seu segundo romance. A exemplo do anterior, traz suspense, violência, diálogos ágeis, trama vibrante e pleno domínio do andamento narrativo. Mas agora as doses de ironia e perversidade são redobradas, num mergulho pela psique de um assassino metódico, engenhoso e sobretudo apaixonado.
Almanaque 1964, de Ana Maria Bahiana
Em 1964, o mundo fervia. O Brasil começava a viver sob uma ditadura militar desde que, em 31 de março, o Exército tomara o poder, sufocando a democracia e restringindo diversos direitos individuais. Tudo mudava. No exterior, a Guerra do Vietnã, a tensão entre as potências que detinham a bomba atômica e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos mostravam um mundo em convulsão. E não só na política. Antigos valores ruíam, anunciando um mundo novo – para o bem e para o mal. De Nara Leão a Bob Dylan, de Chico Buarque aos Beatles e Rolling Stones, passando por Glauber Rocha, os filmes de 007, o monoquíni, o frescobol em Ipanema – tudo na cultura e na sociedade daquele ano parecia estar em plena efervescência.
Este é o universo que Ana Maria Bahiana recupera – com inteligência e texto pop, rigor no tratamento dos fatos e atenção àquelas deliciosas miudezas que ajudam a retratar uma época – no Almanaque 1964. Lançando mão da linguagem mais descontraída do almanaque, com muitas fotos, texto leve e altamente informativo, o volume é um passeio delicioso e instrutivo por um tempo que ajudou a definir, com violência, paixão, som e fúria, o mundo de hoje.
Caninos em família, de Kevin Wilson (Tradução de Alexandre Hubner)
Annie é uma atriz de cinema com alguns bons papeis no currículo e uma indicação ao Oscar, mas o aspecto mais comentado de sua carreira é a série de fotos que vazou na internet e em que ela aparece de torso nu. Buster escreveu um romance mediano, sobrevive de bicos para uma revista e acaba de ser atingido no olho por um tubérculo fumegante durante a pesquisa par uma matéria sobre canhões de batata. Para além do infortúnio, eles têm algo mais em comum: Annie e Buster são irmãos. Filhos do casal de artistas perfomáticos Caleb e Camille Caninus, cresceram participando das perfomances radicais dos pais, cujo objetivo era gerar o caos e em seguida desaparecer de cena. Nesse ambiente, parece natural que Annie e Buster não tenham desenvolvido a capacidade de conduzir a prórpia vida. Mas agora que a confusão se instalou, o caminho de volta ao universo paralelo dos pais parece ser a única saída. Os combalidos Caninus, entretanto, têm outros planos para a velhice – e desta vez tudo indica que as crianças não foram incluídas no programa.
Histórias de Mix, Max e Mex, de Luís Sepúlveda (Ilustrações de Noemí Villamuza / Tradução de Eduardo Brandão)
Mix e Max eram amigos inseparáveis, como só um garoto e um gato podem ser. Enquanto Max estava na escola, Mix protegia os cereais preferidos de seu dono; enquanto Mix passeava pelos telhados da vizinhança, Max enchia o pote de comida de seu parceiro – e assim, lado a lado, eles cresciam.
Acontece que o tempo dos gatos é diferente do tempo das pessoas, e quando Max se tornou um jovem cheio de planos, Mix já estava velho e mal conseguia enxergar. Mas, sem poder se aventurar pelos terrenos vizinhos, ele não imaginava que conheceria um rato tagarela disposto a lhe mostrar com palavras tudo aquilo que seus olhos não viam mais – e muito menos que esse rato pudesse virar seu companheiro leal e fazê-lo sentir-se feliz mais uma vez. Esse era o Mex.
Editora Paralela
Sem medo de falar, de Marcelo Ribeiro
O abusador sexual é alguém próximo. Um parente, um amigo da família, um professor, um padre, um treinador, um maestro de coral. Seu maior aliado é o silêncio. A criança não denuncia porque tem vergonha, medo. Porque acha que ninguém vai acreditar. Marcelo Ribeiro perdeu o medo de falar. Neste livro corajoso, ele conta como, ajudado pela mulher, conseguiu enfrentar o trauma e a condenação ao silêncio. Sua vida é um exemplo de superação: das dores, tirou lições fundamentais para aqueles que desejam a felicidade das crianças e para todos que querem encontrar caminhos para que a sociedade possa se prevenir desse crime monstruoso.
Sem medo de falar, de Marcelo Ribeiro
O abusador sexual é alguém próximo. Um parente, um amigo da família, um professor, um padre, um treinador, um maestro de coral. Seu maior aliado é o silêncio. A criança não denuncia porque tem vergonha, medo. Porque acha que ninguém vai acreditar. Marcelo Ribeiro perdeu o medo de falar. Neste livro corajoso, ele conta como, ajudado pela mulher, conseguiu enfrentar o trauma e a condenação ao silêncio. Sua vida é um exemplo de superação: das dores, tirou lições fundamentais para aqueles que desejam a felicidade das crianças e para todos que querem encontrar caminhos para que a sociedade possa se prevenir desse crime monstruoso.
Editora Seguinte
A garota certa, de Ali Cronin ((Série Garota <3 5="" b="" garoto="" vol.="">3>
Cass terminou com Adam. Jack não quer mais nad com Cass. Donna resolveu dar mais uma chance ao amor. Mas e Ollie? Ollie é apaixonado por sua melhor amiga, Sarah, desde sempre. Ela parece não se dar conta disso, e ele morre de medo de perdê-la.
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