Leituras de Carol nº 744
Paris, 1854. Um dos homens mais ricos da França, o marquês de Villeclaire tem uma vida luxuosa e despreocupada, onde não falta nada que o dinheiro e a sua posição social possam pagar. Mulheres, jogo, festas, caçadas, palácios… Mas uma aposta faz com que os destinos de Villeclaire e Catherine Duvernois, uma jovem e misteriosa viúva, se cruzem, numa fase em que uma nuvem negra assombra os dias do belo marquês, prestes a casar, contra sua vontade, com Blanche de Belfort. A vida de Louis de Villaclaire desmorona-se… Quem é Catherine Duvernois? E Blanche de Belfort? Alguém está mentindo. Mas quem? Por quê? A resposta mudará para sempre o futuro destas três personagens. Um romance arrebatador, que se desenrola entre os sofisticados salões da aristocracia parisiense e as deslumbrantes paisagens do vale do Loire, levando os leitores numa viagem inesquecível por cenários de sonho, durante o reinado do Imperador Napoleão III.
Outro livro oferecido pela parceria Quinta Essência, dessa vez um histórico e de uma autora desconhecidíssima, não só no Brasil (antes da entrevista feita pela Natália do Menina da Bahia, ao procurar no Google você não encontrava muita coisa sobre a autora). Esse é o primeiro livro dela, que usa um pseudônimo.
Ao invés da Inglaterra (palco comum dos romances de época) estamos na França e vemos como é boa a vida de Louis, o marquês de Villeclaire. Ele tem tudo o que poderia ter um ricaço da época. E como também vemos nos romances ambientados nesse período, ele AMA uma aposta.
E como resultado de uma aposta, ele conhece a viúva Catherine Duvernois e pensa que ela é mais uma aventureira (afff eles quase sempre pensam assim sobre as mulheres pobres, odeio isso) e faz a proposta dela ser sua amante e a deixa em seu castelo, mas claro que antes dele voltar a vida de libertino em Paris eles trocam um beijo.
Mas as circunstâncias faz com que Louis caia numa armadilha montada por duas picaretas (mãe e filha) que se passam por membras da nobreza e querem laçar um homem rico para que elas possam viver no luxo e conforto. Enquanto Louis (mesmo pensando muito em Catherine) cai como um patinho na trama das megeras, Catherine (que também pensa muito em Louis) continua no castelo e faz amizade com a ama do mocinho e até que vive bem. Até ser atacada e ficar a beira da morte. Louis desesperado volta ao castelo e acaba se apaixonando pela viúva, que descobriu-se ser uma marquesa (claro que ele foi o último a notar que a mocinha não era uma picareta).
Os personagens coadjuvantes da trama me agradaram. As megeras (Eunice e Blanche), a ama, a amiga de Louis (que tem papel importantíssimo na solução do problema), os amigos do mocinho (sinto cheiro de série vindo por aí).
A personificação de Louis também me agradou muito, ao contrário de outros mocinhos escritos que viveram na época, ele encarna bem o protótipo de libertino e do de "sou rico e não tenho trabalho de saber de onde vem meu dinheiro" (as passagens dele não prestando atenção ao que administrador fala para mim são perfeitas), pois sempre me estranham que só os mocinhos da nobreza em outros romances se interessam pelo "trabalho". Louis não... ele é um exemplo perfeito de como os nobres encaravam a administração de seus próprios bens.
O que faltou na história para ela ser melhor foi uma convivência maior entre os personagens, para que o clima romântico se estabelecesse. O casal passa mais tempo separado do que junto. Louis se apaixona por Catherine no momento em que ela está em coma (oi!?) e acabou sendo tudo muito rápido.
Como esse é o primeiro livro da autora, espero que nos próximos ela possa deixar o casal mais tempo junto.
Oiiiiiiiiiii
ResponderExcluirtenho curiosidade em ler esse livro!!!
Bjooooooooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br