Leituras de Carol nº 740
Título original: The Librarian
A jovem Regina Finch acaba de chegar a Manhattan para trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila em meio a clássicos da literatura logo se revela um irresistível jogo de sedução quando ela conhece o envolvente Sebastian Barnes, investidor da instituição e um dos homens mais cobiçados da cidade, que fica obcecado pela beleza da bibliotecária. A até então ingênua Regina se entrega a um crescente e selvagem desejo que parece consumi-la mais a cada dia, uma paixão que despertará na jovem sensações jamais imaginadas.
Não vou mentir que o interesse nesse livro veio da frase "Um dos livros mais quentes do ano" que a editora pinçou do The New York Post e também pelo fato de ter lido outro livro com bibliotecária que me agradou (Bem Profundo).
Mas não foi o caso desse. O livro não é ruim, pelo contrário, mas considerando a temática, faltou uma intensidade de sentimentos maior entre o casal. Temos aqui o clássico homem dominante e mulher submissa, mas ao contrário de outros (o próprio Bem Profundo e a trilogia Luxúria da Eve Berlin) esse daqui não me pegou. Considerando o casal achei-o morno, Sebastian está "dentro dos padrões", mas a Regina... afff me deu impaciência. Admito que gostei mais dos personagens secundários (Margaret, Alex, Carly e até da mensageira) do que o casal principal.
Em várias passagens Regina me deu nos nervos com sua obtusidade. Tudo bem que as pessoas podem não gostar das redes sociais, mas não saber o que elas são? (a mulher tem mestrado em ciência da informação e não sabe o que é twitter? Me poupe). A criação opressiva da mãe não é desculpa para a falta de vida social (do verbo alguns encontros no Ensino Médio e na faculdade). Por causa disso ela fica embasbacada pelo Sebastian, pelo que ele é e também pela forma que ela o conhece (quando ele está transando em uma sala da biblioteca). Ela se deixa arrastar e só bem lá frente questiona algumas coisas.
Sebastian pode ser retratado como o #tudodebomgostosoehot mas as autoras de Cretino Irresistível me deixaram mal acostumada e queria "ouvir" os pensamentos dele sobre essa relação (mas não ao ponto de ter uma história com a visão dele. Por Favor!), mas não foi possível.
E temos Bettie Page. Ela é parte fundamental da trama e pelo que entendi Logan Belle (pseudônimo para livros eróticos de Jamie Brenner) usou a história da pin-up mais conhecida do mundo como pano de fundo para sua história. Na capa já percebemos a semelhança entre Regina e a Bettie.
De acordo com Wikipedia
Bettie Page (22 de abril de 1923 – 11 de dezembro de 2008)1 foi uma modelo norte-americana que se tornou famosa na década de 1950 por fotos de temática pin-up e fetichista.
Ela é frequentemente chamada de "Rainha das Pin-ups" e seu visual, cuja marca registrada eram os cabelos pretos lustrosos e uma franja, influenciaram dezenas de artistas.2 Page foi também uma das primeiras "Playmates do Mês" da Playboy, aparecendo na edição de janeiro de 1955 da revista.3
O final de sua vida foi marcado por depressão, mudanças violentas de ânimo e vários anos de internação em um hospital psiquiátrico público.4 Em 1959, ela se converteu ao cristianismo, posteriormente trabalhando para Billy Graham.5 Após anos de obscuridade, ela presenciou uma retomada de sua popularidade durante a década de 1980.
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