Elisete Duarte - Talvez um Dia - Pandorga

Leituras de Carol nº 718

Como saber o que o futuro nos reserva, como saber o que um amor nos reserva? Vanessa é uma bela jovem a procura de emprego, e durante uma entrevista se apaixona perdidamente pelo seu futuro chefe, César, um jovem empresário rico e bem sucedido. O sentimento que nasce entre eles é algo forte e em questão de dias ambos se vêem no meio de um grande amor! Mas, Vanessa é seqüestrada e todos os seus sonhos desmoronam como castelos de areia, sem poder falar com César, dizer a ele onde está e o que lhe aconteceu. Como se não bastasse toda a dor e sofrimento do cativeiro seu amado se casa com outra ao acreditar que ela era uma golpista. Com uma linha fina entre a morte e a vida ela não tem certeza de nada. Talvez um dia ela possa recuperar a sua vida que foi tomada. Talvez um dia ela possa reencontrar seu amor e ser feliz novamente. 

Este livro foi oferecido pela editora para que conheçamos o trabalho da Elisete Duarte. E como apoiadores dos autores nacional (afinal é Flavinha é autora né!) Não poderíamos deixar de ler este livro.

A escrita de Elisete é bem parecida com várias autoras de romances de banca o que foi ótimo. A história tem ritmo, apesar de ter achado que Vanessa e César poderiam ter mais cenas juntos. O sequestro de Vanessa aconteceu muito cedo. 

Mas Elisete conseguiu me prender, mesmo sem tantas cenas de amor, o sofrimento da mocinha no cativeiro me fez chorar em algumas passagens (e olha que sou bem difícil de chorar hein!). A fé do pai de Vanessa também é tocante.

A vilã?! Odiei-a do começo ao fim (Elisete se esse foi seu objetivo, você conseguiu). O que ela fez para conseguir casar com César a colocou entre as maiores vilãs dos romances (risos).

Dentro do núcleo malvado da história, só achei um pouco forçado um dos sequestradores ser nomeado simplesmente de Marginal.

Creio que a edição da história merecia um pouco mais de cuidado, algumas passagens ficaram repetitivas. Com isso a próxima edição deste livro ficará ótima.