Leituras de Rebecca nº 43
A estranha e inesquecível odisséia de Roland de Gilead em busca da Torre Negra continua. No quarto volume da série imaginada por Stephen King, novos perigos ameaçam o destino de Roland. Mago e Vidro retoma a eletrizante narrativa interrompida em As Terras Devastadas. Depois de enfrentar a terrível ameaça do monotrilho Blaine, o último pistoleiro e seus seguidores desembarcam na cidade de Topeka, no Kansas, e retomam o caminho do Feixe de Luz que conduz à Torre Negra. Roland revela então aos companheiros a história de seu passado, e a trágica perda de seu grande amor de juventude, a bela Susan Delgado.
Continuamos a saga de Roland de Gilead e seu Ka-tet (grupo de pessoas unidas por destino) em busca da salvação dos dois mundos. Dos sete livros esse foi um dos meus preferidos, nele descobrimos sobre o passado do Pistoleiro e porque a história se desenrolou até esse ponto
Depois de enfrentar Blaine eles param um pouco para descansar e conversam em volta da fogueira. Eu gosto desse livro pois Roland finalmente responde os questionamentos que eu tinha sobre ele. O pistoleiro abre o coração e fala de seus amigos e companheiros de missão, Cuthbert e Alain, e de seu gande amor Susan Delgado.
Após uma série de intrigas e mentiras do amante de sua mãe e ter feito o ritual de passagem para a vida adulta prematuramente, Roland é mandado para longe por seu pai, o maior pistoleiro de todos tempos, para uma missão. Chegando em Hambry, disfarçado, conhece Susan que está prometida para o prefeito da cidade. Até aí eu não me surpreendi, era aquela velha história da mocinha que precisa ser salva, mas o que me prendeu a história é o desenrolar da trama que envolve intriga, confusão e até magia. Interessante foi descobrir que na cidade eles estavam tentando fazer gasolina para alimentar as máquinas de guerra de um passado distante, tanques e canhões, aí minha cabeça deu um nó mesmo! Eram máquinas da antiguidade, cuja a tecnologia havia se perdido, inclusive a fabricação de combustível. Um plano de dominação estava sendo arquitetado, o que seria dos exércitos de pistoleiros do pai de Roland contra tanques e armamento pesado? Enquanto isso, aos quinze anos, seu coração batia desesperadamente por Susan.
Eu ri, chorei, fiquei revoltada, chorei novamente e percebi como foi fundamentado o caráter de Roland, para ele o que importa é fazer a coisa certa, não interessa o quanto isso seja difícil ou doloroso. Ele é um herói imperfeito, totalmente possível e vive cada instante para cumprir seu destino. De todos foi o livro que mais me tocou, recomendadíssimo.
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