Leituras de Carol nº 690
Título original: Fifty Shades of Mr Darcy: a parody
Imagine Elizabeth Bennet e o sr. Fitzwilliam Darcy, protagonistas de Orgulho e preconceito jogando pra escanteio a moral e o recato, tão costumeiros na terra da rainha, e dando vazão a seus desejos mais ocultos de forma ainda mais pervertida que Christian Grey e Anastasia Steele, protagonistas de Cinquenta Tons de Cinza. Se Jane Austen estivesse viva (o que seria bizarro, já que hoje ela teria mais de 200 anos), ficaria chocada.
Mas é isso que acontece em Cinquenta Tons dom Sr. Darcy, a paródia mais inusitada e engraçada do século XIX - ou melhor, de todos os tempos!.
Interessante como fico rondando em torno da trilogia 50 Tons de Cinza sem ainda tê-la lido. Comecei pela trilogia Crossfire da Sylvia Day (a opinião de quem já leu é que ela é uma versão melhor escrita da trilogia de sucesso), agora é a vez de ler uma paródia.
E esta obra acaba fazendo parte das comemorações aos 200 anos do livro Orgulho e Preconceito (o original foi publicado em 28 de janeiro 1813 ) e ninguém sabe quem escreveu de verdade pois Emma Thomas é um pseudônimo, diz a lenda que é alguém famoso e mesmo olhando os créditos não temos como saber quem é, pois os direitos da obra estão vinculados a uma respeitável editora inglesa (Michael O'Mara Books Limited).
E esta obra acaba fazendo parte das comemorações aos 200 anos do livro Orgulho e Preconceito (o original foi publicado em 28 de janeiro 1813 ) e ninguém sabe quem escreveu de verdade pois Emma Thomas é um pseudônimo, diz a lenda que é alguém famoso e mesmo olhando os créditos não temos como saber quem é, pois os direitos da obra estão vinculados a uma respeitável editora inglesa (Michael O'Mara Books Limited).
Mas ao ler a história (eu já imaginava isso) me senti na saga de filmes Todo Mundo em Pânico (e seus equivalentes, achei uma lista ótima no CineDica). É muita loucura gente! Alguns vão dizer a escrita é pobre (o que eu concordo), mas não vamos procurar o supra sumo da qualidade de um escritor numa paródia.
O objetivo do texto em suas libertinagens com os personagens alheios é de fazer rir. E isso essa história consegue, a mãe de Elizabeth (lady Lydia) é impagável. Isso sem contar a mistureba de situações e palavras dos séculos XIX e XX (afinal a mocinha pensou em consultar a vovó Google). E os empregados que são responsáveis por enviar os recados entre Elizabeth e Sr. Darcy? Sr Lapptop e Sra. Blackberry (hilariantes).
Claro que nomes próprios originais de lugares ou pessoas (e consequentemente suas traduções) sejam grosseiros, mas faz parte da "aura" em torno de uma paródia.
Uma coisa é certa, por favor não leve tal livro tão a sério. Jane Austen se remexeria no túmulo? Talvez, mas se ela soubesse rir de si mesma ela com certeza também acharia a história engraçadíssima.
Adoro paródias e esta parece ser bem legal.
ResponderExcluirAnsiosa para ler.
Beijinhos,
Thais P.
http://thaypriscilla.blogspot.com
Morro de vontade de ler essa paródia!
ResponderExcluirAdorei o 1º capitulo
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
http://livroterapias.blogspot.com.br/