Leituras de Carol nº 519
Título original: If he’s wicked
Estamos no século XVIII, na Inglaterra georgiana. Como todas as gerações de sua família, Chloe Wherlocke possui habilidades especiais, e o seu dom é enxergar além da visão física. Em 1785 ela prevê a morte de uma mulher que acabara de dar à luz e toda uma trama para atender a motivos escusos. Ao encontrar uma criança abandonada ao lado do corpo da mãe, ela salva o bebê e o cria escondido do mundo. Fazia isso por amor, mas talvez houvesse neste gesto alguma força do destino... Com o passar dos anos, Chloe descobre que o encontro com a criança não havia sido uma simples coincidência e nota, pouco a pouco, um desenrolar de acontecimentos que envolviam todos os membros de sua família, num jogo de traições, mentiras e assassinatos. Consciente de tudo, ela precisa ser rápida para salvar a vida do pai do menino, o conde Julian Kenwood, e avisá-lo que o filho não morreu. Mas, ao se aproximar da família Kenwood, Chloe percebe seu sentimento de proteção por Julian se transformar enquanto a cada momento tudo fica mais perigoso.
Confesso que esse lançamento me surpreendeu. Afinal sempre conheci Hannah Howell nos romances de banca (que o diga a família Murray) e vê-la em livraria foi surpreendente. Tanto que pedi emprestado a Natália (do Menina da Bahia) para lê-lo e fiquei curiosa.
O livro se passa na Inglaterra georgiana e a princípio esperei aquela coisa dos bailes e tal, mas só há poucas passagens por isso.
O livro se passa na Inglaterra georgiana e a princípio esperei aquela coisa dos bailes e tal, mas só há poucas passagens por isso.
O livro todo gira em torno dos Wherlocke, família que possui dons sobrenaturais. A personagem principal aqui é Chloe, que por causa do seu dom tem papel fundamental para salvar a vida do filho e futuramente do conde de Kenwood.
De Hannah Howell estou mais acostumada aos livros da época medieval, então achei a leitura apesar de boa, um tanto quanto arrastada. A Chloe tem um pouco do que vemos nas heroínas da saga das Terras Altas, mas o Julian nem tanto, durante todo o livro ele vive se martirizando e culpando por te sido tão estúpido ao acreditar por tanto tempo na mulher adúltera.
Os personagens secundários (Anthony, Lady Marston e os primos de Chloe) fazem com que a leitura não seja monótona. Senti falta do ritmo mais acelerado das histórias da saga das Terras Altas.
Há realmente momentos que me fazem rir, a partir do momento em que Leo, primo de Chloe, alerta Julian da fertilidade da família, a expressão “como coelhos” é usada em vários momentos e pelo menos para mim, garantiu risadas.
A editora colocou uma prévia de como será a próxima história e pelo que foi apresentado, sinto que “A Sensitiva” terá uma narrativa mais emocionante.
No mais é bom ver que Hannah Howell tem algo além da famosa saga da família Murray. E pelo tanto de personagens que aparecem e como a família Wherlocke se multipilica "como coelhos" sinto que teremos mais uma enorme série da Hannah vindo por aí.
Apesar de sempre preferir machos com torsos desnudos em capas (como é a original deste livro) esta capa com uma mulher e a fita ficou muito bonita.
Wherlocke
If he’s Wicked - A vidente - Chloe Wherlocke e Lord Julian Kenwood
If he’s Sinful - A sensitiva - Penelope Wherlocke e Lord Ashton Radmoor.
If he’s Wild - ainda não publicado no Brasil - Lady Alethea Vaughn Channing e Lord Hartley Greville
If He's Dangerous - (lançamento lá fora em julho de 2011) - Lorelei Sundun e Sir Argus Wherlocke
Verdade, a saga das Terras Altas é + acelerada.
ResponderExcluirA ediçãoficou lindaa, a fita de cetim deu todo um charme.
bjsss
Nossa o dia que fiz a resenha só teria sido lançados 3 livros, agora tem mais 1, será que vai ser igual Terras Altas, apesar de não gostar de escoceses, mas esse blog convenceu a ler, estou adorando obrigada pela dica.
ResponderExcluirE adorei a vidente, mas tenho que concordar que talvez sensitiva seja melhor
Ela é uma das minhas autoras preferidas,ainda não li o livro,mas ele já esta na minha lista.
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